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Musa da Colorado, Mari Marquini troca carro alegórico para ser destaque de chão: “peso real da avenida”
Reconhecida por seu título de Miss, ela também é criadora de conteúdo adulto
27/12/2025 13h14
Por: Edu Graboski
Foto: Ricardo Sakai / Graboski Assessoria

Atriz, modelo, Miss Goiás, embaixadora do Miss Brasil e agora destaque da Colorado do Brás, Mari Marquini vive um dos momentos mais simbólicos de sua trajetória no Carnaval de São Paulo. Após desfilar em carro alegórico em 2025, ela encara agora o desafio, e a emoção, de pisar no chão da escola.

“Muda completamente. Venho como destaque de chão agora. A conexão com a comunidade, com a escola, com o Carnaval de verdade. No carro é rápido. No chão, você sente tudo: o calor, o amor, a entrega”, conta. Segundo Mari, a diferença vai além da técnica. “É uma preparação intensa, física e emocional. Você entende o que o Carnaval representa por trás do brilho”.

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A relação com a Colorado do Brás, aliás, é pessoal e cheia de significado. Antes dos holofotes, Mari viveu outra realidade ligada ao bairro. “Meu primeiro trabalho foi como empreendedora. Eu tinha loja de roupas em Goiás e vinha de ônibus, duas vezes por mês, fazer compras no Brás. Eu era sacoleira”, relembra. “Hoje, voltar como musa é muito simbólico. É sair da sacoleira para ser reconhecida, respeitada e honrada. Me senti uma princesa”.

Mesmo tendo fechado a loja por conta da agenda intensa em São Paulo, ela garante que o vínculo com o empreendedorismo segue vivo. “Minha marca vai voltar, com certeza, e com algum propósito ligado ao Brás”.

Nos bastidores, Mari também adianta que o público pode esperar conteúdos especiais antes do Carnaval. “Vai ter ensaio, backstage, troca de figurino, conteúdos delicados e bem-preparados, não só sozinha, mas com outras musas”.

Reconhecida pelo shape e disciplina física, ela revelou que precisou até adaptar sua rotina esportiva para o samba. “Tive que parar com o muay thai, que eu amo, porque me deixou dura na parte de cima. O samba exige leveza. Meu maior desafio hoje é soltar os braços e manter a postura”.

Após aulas intensas, algumas chegando a mais de quatro horas, ela resume o impacto da preparação: “O samba, quando é bem-feito, mexe com o corpo inteiro. É um desafio real”. Perguntada sobre o que o público pode esperar na avenida, Mari sorri e entrega o spoiler: entrega total.